Arquivo | dezembro, 2009

Reeditando um texto…

3 dez

ORIGINAL:

Fonte:

http://moda.terra.com.br/interna/0,,OI4041787-EI1119,00-Salto+alto+foi+criado+para+o+rei+Luis+XV.html, acessado quinta-feira dia 15 de outubro de 2009 às 19h59

Salto alto foi criado para o rei Luis XV

A paixão por sapatos existe desde o século 17

A loucura por saltos não é algo novo, vale dizer. Afinal a obsessão de homens e mulheres pelo acessório existe desde o século 17 quando foi criado pelo rei da França Luís XV, que queria ser mais alto do que seus 1,60m. Como a França era lançadora de tendências, a moda se espalhou por toda a Europa e virou símbolo de status.

Ironia ou não, um dos objetos mais desejados pelas mulheres foi criado por um homem. Mas a origem do salto remonta antigas tribos africanas quando as mulheres eram colocadas em pedestais em cerimônias de homenagem, simbolizando seu valor e importância maior do que os homens. Na Itália, no século 18, os nobres, tanto homens quanto mulheres usavam plataformas de até 70cm (você leu bem, sim, 70 cm), chamadas de chopines, e precisavam do auxílio de dois criados para manter o equilíbrio. Era produto de status, pois somente os ricos tinham recursos para este luxo. Quanto mais alto era o calçado, mais alta era a posição social do seu proprietário.
Na década de 1950, nasce o modelo que seria eternizado como símbolo máximo de sensualidade e até fetichismo. O stilleto, ou salto agulha, foi fabricado por um italiano que criou um salto com miolo de metal, inovação que permitiu os saltos mais finos jamais imaginados, difíceis de caminhar. Se olharmos os lançamentos das coleções, parece que não existe intenção em facilitar a caminhada, mas talvez a relação de dor e amor esteja chegando ao fim, pelo menos por um período. Nos Estados Unidos, as mulheres estão aplicando botox e preenchimento nas plantas dos pés para evitar a dor dos saltos altos. Tudo em nome do “vício”.

Michelle Achkar

REEDIÇÃO DO TEXTO, com o mesmo número de caracteres:

Tudo pelo glamour do sapato de salto alto

A tecnologia supera os desafios do salto alto

A paixão pelo sapato de salto alto é mais antiga do que muitos imaginam. Ironia ou não, esse acessório tão cobiçado pelas mulheres foi, na verdade, criado por um homem. Aborrecido com seus 1,60m de altura, o rei francês Luis XV, no século 17, inventou o salto alto, transformando-o, desde então, em símbolo de status e de luxo.

A França, nesse período, já famosa por ser criadora de tendências no mundo todo, espalhou a moda por toda Europa, fazendo-a perdurar até hoje nos desfiles e nas coleções a cada nova estação. Com o passar dos anos, entretanto, de acordo com a tendência da moda e do contexto histórico de cada época, os modelos de sapato de salto sofreram inúmeras transformações. Foi somente na década de 50, por exemplo, quando um italiano inventou um salto com miolo de metal, que nasceu o modelo “salto agulha”, permitindo a fabricação dos saltos mais finos jamais imaginados, capazes de expressar a feminilidade de uma maneira nunca antes vista na história dos saltos altos.

Símbolo de poder, de sensualidade e de elegância, os saltos altos tornaram-se um item indispensável na composição do traje feminino, apesar da dificuldade de caminhada e dos problemas como, dores nos pés e na coluna que podem causar. Porém, essa relação de amor e dor pode estar chegando ao fim. Além do fato de a tecnologia acrescentar novas opções de materiais capazes de deixar os calçados mais confortáveis, nos Estados Unidos, as mulheres descobriram a solução para evitar as dores dos saltos altos na aplicação de botox e preenchimento nas plantas dos pés. Segundo as vaidosas, são os sacrifícios da beleza.

Liz Terra